sexta-feira, setembro 15

CULTURA

Irreverente como o sangue
Sangue pisado
Por palavras mal vestidas
Em seres vivamente encaminhados

Criamos a cria da sociedade
No ventre do engenho apalavrado
Por vozes tristeza do calar
Ser! Esse, do não se faz

Cala-te, canto de fina prefacia
Com este ritmo assiste
À revolução massiva
Simplesmente destrutiva

Cresce em ti agora
Esse tal acordar
Purificação das almas
Chorando a dor do próprio

...filosofar


Nuno Silva (Setembro2006)

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