quinta-feira, janeiro 18

Tenho a representação

Da tua escuridão
Frequente na multidão mórbida
Angustiada no passeio do dia-a-dia
Cuspindo o pleno fogo das suas gargantas
Que de pouco ou nada dizem
Escrevem carnificina despachada em lojas locais


Adoro-te fantasia
Brinca com eles
Deixa-os sentir a perspicaz agonia
Eles, de que nada sabem, vão ficar
Mudos ao voltar do mero luar
Eis a escuridão que falo e escrevo
Que seguro no mais sorvido colo

Por agora sorrio… nesta parede
Rouca do meu sussurrar



Nuno Filipe Silva(Janeiro2006)

1 comentário:

Misantrofiado disse...

Estou contente - tenho descendente!

Nomeio-te "Corvo".

(tou a brincar) és tu... a tua já inconfundivel forma de representação.

Bravo irmão.