Não passam de rimas
A caminhar no passeio imoral
Dizem-se elas que são divinas
Não pelos versos plenos
Enriquecidos ao Luar
São sim dias lamuriados
Dias esses de as pôr a murmurar
Nuno Filipe Silva
Dezembro 2006
Irreverente como o sangue
Sangue pisado
Por palavras mal vestidas
Em seres vivamente encaminhados
Criamos a cria da sociedade
No ventre do engenho apalavrado
Por vozes tristeza do calar
Ser! Esse, do não se faz
Cala-te, canto de fina prefacia
Com este ritmo assiste
À revolução massiva
Simplesmente destrutiva
Cresce em ti agora
Esse tal acordar
Purificação das almas
Chorando a dor do próprio
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