domingo, janeiro 28

Filão

Creio em ti…

E por quanto tempo
Me levas a sonhar o impossível
O aparente passado impudico
Desprezível de hemofilia social

Gozo ao antever esse reflexo
Meu desmedido defeituoso
Defraudas o punhado fechado
Acarretando um pulso embaciado

Cogitavas-te como um demo
Ao controverteres a imaginação
Antecipando a mente sombria
Gosto de te aprisionar, plebeu

Quero em ti provocar
Uma isenção de bolçar
Planeando assim simplesmente
O meu empenho ao degolar

Para não discordar
Inovo assim a seiva
Que ruína o meu olhar



Nuno Filipe Silva(Janeiro2007)








quinta-feira, janeiro 25

Loucura

Escassa

Devasta
Repelente

De cheiro ausente



Apetece-me escrever-vos o fim do começo da vida
Ao querer na profunda e monótona alegria
Angustiar-vos de energia vocal
Mas não...

Escrevo o sangue das páginas sofridas
O derrame na aresta da lâmina
O aroma dos restos mortais
O abandono na crença sofrida
Mas...

Quero tocar-vos no plágio da vida
Na natura da sigla
Nas pétalas carentes
Na mais romântica fantasia
...não

Ab-rogo-me com exactidão
Oferta em minoria


Nuno Filipe Silva (Janeiro2007)

quinta-feira, janeiro 18

Tenho a representação

Da tua escuridão
Frequente na multidão mórbida
Angustiada no passeio do dia-a-dia
Cuspindo o pleno fogo das suas gargantas
Que de pouco ou nada dizem
Escrevem carnificina despachada em lojas locais


Adoro-te fantasia
Brinca com eles
Deixa-os sentir a perspicaz agonia
Eles, de que nada sabem, vão ficar
Mudos ao voltar do mero luar
Eis a escuridão que falo e escrevo
Que seguro no mais sorvido colo

Por agora sorrio… nesta parede
Rouca do meu sussurrar



Nuno Filipe Silva(Janeiro2006)

domingo, janeiro 7

MALDIÇÂO AO ENCANTO

A amargura do tempo
Revirada no teu ventre
Soa como folhas secas
Ramificadas em teus seios

Corro os lábios finos
De forma a projectar
Um desejo de me enforcar
E em ti suplicar
O canto do teu amar

Cheiro a voz do teu sangue
Ao ver-te desnuda
Voa-me a lente
Para de longe observar
O quão belo é…
Esse teu método de amar


Nuno Filipe Silva(Janeiro2007)

quinta-feira, janeiro 4

13. Enjoy The Silence

...
Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
Enjoy the silence
LACUNA COIL LYRICSKarmacode (2006)
349LACUNACOILKARMACODE578